sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PF x Sanepar



Começa a ser avaliada com contornos políticos e eleitorais e queda de braço entre Polícia Federal e Sanepar. Na reta final da campanha, o diretor presidente em exercício da Sanepar, Antônio Hallage, disse estar indignado e surpreso com as acusações da Polícia Federal e deu a entender que a operação tem cunho eleitoral. “A Sanepar não é responsável pelos níveis de poluição que eventualmente são encontrados no Rio Iguaçu, que recebe grande material proveniente de indústrias, agricultura, pecuária, suinocultura e ligações irregulares de esgoto”, disse. “Que outra interpretação posso dar [que não seja motivação política]. Mesmo com a Polícia Federal em greve, mobilizaram um quadro de pessoas do estado inteiro. Não conseguimos entender que possa haver outra interpretação.”
O delegado da PF Rubens Lopes da Silva nega que a investigação tenha cunho político e afirma que a investigação ocorre desde 2008, muito antes da campanha eleitoral deste ano. “A Sanepar devia parar de negar o óbvio e tomar providências”, disse. Trinta pessoas da cúpula da companhia foram indiciadas pela PF por crimes ambientais e também por delitos como estelionato – já que a companhia estaria cobrando por um serviço que não é efetivamente prestado, segundo a PF.

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